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Conservação ambiental do rio São Francisco foi tema de mesa redonda na manhã desta sexta-feira (19), durante a JINCE/JID 2018

A conservação dos recursos naturais da bacia hidrográfica do rio São Francisco foi tema da mesa redonda intitulada “Rio São Francisco: Conhecer, Conservar e Revitalizar”, na manhã desta sexta-feira (19), primeiro dia de programação do evento conjunto que agrega a XIII Jornada de Iniciação Científica e Extensão (JINCE), a VII Jornada de Trabalho de Extensão e a VI Jornada de Iniciação à Docência (JID) do IF Sertão-PE, no campus Santa Maria da Boa Vista.

Público participou da mesa redonda“Rio São Francisco: Conhecer, Conservar e Revitalizar”, com perguntas aos palestrantes.

A Mesa Redonda “Rio São Francisco: Conhecer, Conservar e Revitalizar” foi mediada pela professora Kátia Mariano, que é mestre e doutora em Botânica, pela Universidade Estadual de Feira de Santana e professora de Ciências Biológicas do campus Santa Maria da Boa Vista do IF Sertão-PECompuseram a mesa a professora do campus Petrolina e pesquisadora do IF Sertão-PE, Clécia Pacheco, que é mestre em Tecnologia Ambiental pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestre em Ciência em Educação pela Universidade de Lisboa, e líder do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Meio Ambiente (GRIMA/CNPq); o estudante do curso de Agronomia do campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE e diretor de Projetos da Agência Municipal de Maior Ambiente de Petrolina (AMMA), integrante do GRIMA/CNPq e membro titular do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Petrolina; o engenheiro de pesca Rozzanno Figueiredo, que é mestre em Ciência Animal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e chefe da Estação de Piscicultura do Bebedouro.

Professora Clécia Pacheco, do IF Sertão-PE, abordou a conservação do São Francisco e falou sobre pesquisas acerca das dunas e veredas presentes nas margens do rio

A professora Clécia Pacheco falou sobre projetos de pesquisa que estão catalogando e estudando as concentrações arenosas chamadas de dunas e veredas que se formaram em trechos do Médio e do Baixo São Francisco. A palestrante também abordou as diferenças entre preservação e conservação, explicando que no processo de conservação do rio, é possível utilizar de seus recursos de forma racional e sustentável, enquanto que na preservação a utilização dos recursos fica suspensa. Ela abordou o turismo ecológico e a necessidade de conscientização das populações ribeirinhas quanto à não poluição do rio, especialmente das áreas turísticas que formam o universo do seu estudo, localizado Barra e Xiquexique; Casa nova; deserto de Surubabel, em Rodelas, na Bahia, e em outra área privada também no Médio São Francisco. Ao final a pesquisado conclamou os presentes a pesquisarem mais o rio em prol de sua proteção. “Precisamos pesquisar mais o rio nas diversas áreas de estudo, pois o São Francisco é um laboratório vivo”, afirmou.

Aluno do curso superior de bacharelado em Agronomia, Victor Flores, explanou sobre projeto que busca revitalizar áreas degradadas do rio

Já o graduando do curso de bacharelado em Agronomia do IF Sertão-PE, Victor Flores, abordou a degradação das margens do rio na orla de Petrolina e Juazeiro, falou sobre o projeto Orla, vinculado a Prefeitura Municipal de Petrolina, e sobre as ações que possibilitaram o aumento do nível de oxigenação do São Francisco, por meio da retirada das plantas macrófitas aquáticas, que se alojam às margens do rio em função dos micro-organismos provenientes do esgoto despejado no rio, especialmente nas zonas urbanas. “Procuramos conscientizar as populações ribeirinhas, porque cada esgoto despejado é uma ferida aberta no Velho Chico. Conseguimos, com ações conjuntas e a utilização de tecnologias simples, aumentar em mais de sete vezes o nível de oxigenação do rio”, afirmou o pesquisador, lembrando que o aumento do nível de oxigênio das águas contribui para a reintrodução de espécies endêmicas de peixes nos trechos recuperados.

Engenheiro de Pesca Rozzanno Figueiredo falou sobre técnicas de reintrodução de peixes no São Francisco.

Por fim, o engenheiro de pesca Rozzanno Figueiredo abordou a recomposição da ictiofauna do São Francisco, ou seja, a reintrodução de espécies endêmicas de peixes no rio. No turno da tarde, a programação prossegue com oficinas e a palestra "Inovação, agroempreendedorismo e startup na promoção do desenvolvimento sustentável", proferida por Valdner Clementino. A abertura da JINCE/JID 2018 acontece logo mais, a partir das 16h30, no hall de entrada do campus.

Acesse aqui a programação completa da JINCe/JID 2018.

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