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Campus Floresta celebra a Consciência Negra

No mês de novembro, o campus Floresta vivenciou algumas atividades em alusão ao dia da Consciência Negra, celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. O início foi no Sábado Integrador, dia 19, quando houve algumas oficinas temáticas. Na semana de 21 a 24 houve palestras, mesa redonda, oficinas e atividades artístico-culturais sobre o tema da Semana da Consciência Negra, que este ano focou na Valorização da Cultura Negra, Indígena e Quilombola.

Na abertura do evento, foi apresentada uma Performance Poética do ator Vavá Schön-Paulino, seguida da palestra “Tecnologias Africanas”, proferida pela professora do campus Salgueiro, Márcia Farias. Em seguida, foi realizada uma mesa redonda sobre “Valorização da Cultura Negra” com Maísa Boa Morte, Marciano Gomes e Josias França, tendo como mediador o professor Célio Gonçalo.

Palestrantes da mesa de abertura e primeira mesa redonda do evento

No segundo dia, a comunidade florestana pode apreciar a apresentação cultural “Representações da Cultura Negra na Literatura Brasileira”, executada por alunos do 2º ano do ensino médio integrado dos cursos de Agropecuária e Informática, sob a orientação dos professores José Helber, Robson Arruda e Rosineuman Soares. Em seguida o Coral Vozes do Sertão fez uma apresentação coordenada pelo professor de música Ulisses Azevedo.

Seguindo a programação científica, o professor Samuel Marques mediou as palestras da noite, com os temas “Racismo e Futebol” e “Ações Afirmativas”, ministradas pelos professores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Bruno Abrahão e Cláudio Almeida, respectivamente.

Mostra itinerante "Pro Caboclo vê"

Um dos destaques durante esta semana foi a exposição da Mostra itinerante “Pro Caboclo vê”, resultante de um trabalho de pesquisa e extensão que a professora Márcia Farias realiza em Salgueiro. Trata-se de um levantamento patrimonial, envolvendo questões culturais e históricas do povo pernambucano. Na oportunidade, quatro bolsistas do campus Salgueiro auxiliaram a Mostra durante quatro dias.

Um desses estudantes foi Lucas Rosendo Farias. Segundo ele, o evento é uma oportunidade de despertar nas pessoas a consciência de que o negro e a sua cultura devem sempre ser respeitados. “O evento mostrou o que há de melhor na cultura negra, como também na indígena. Ser um dos expositores da mostra me trouxe várias experiências, foram expostos produtos antigos feitos por quilombolas, tecnologias antigas produzidas pelos negros e por indígenas”, destacou Lucas.

Performance Poética do ator Vavá Schön-Paulino

A professora de artes indígena Edilaine Maria da Silva Gonçalves e seu esposo Joaquim Gonçalves Lopes expuseram peças artesanais produzidas na Aldeia Mingu. Segundo ela, atualmente existem 56 aldeias indígenas na região da Serra do Arapuá. 

Alunos das escolas estaduais Três Marias e Francisco Ferraz Novais, que participam frequentemente dos projetos PIBEX Semear e “O uso das visualidades como propostas de intervenção no espaço escolar”, participaram de oficinas de Artesanato Indígena e Música, ministrados pela professora Edilaine e pelo aluno de Licenciatura em Química do campus Floresta, Paulinho.

Artesanato indígena

Além da Exposição de Artesanato, outro destaque na semana foi a apresentação de danças e ritos indígenas na quarta-feira, que encerrou o evento com grande êxito. 

Estas ações são resultados de esforços das alunas do curso de Especialização em Educação Intercultural no Pensamento Decolonial, Alekssandra e Cícera, que se articularam com a Comissão organizadora e trouxeram integrantes da comunidade indígena e quilombola para abrilhantar o evento e cumprir de fato a proposta do tema. 

Estudantes, professores, indígenas e quilombolas participantes do encerramento do evento

Para a pedagoga e membro da Comissão Organizadora, Iara Ferraz Cornélio, a experiência de organizar o evento foi gratificante. “Essas ações precisam ser fomentadas e implementadas no decorrer de todo o ano letivo e fazer parte do Plano de Trabalho anual do IF. Há muitas discussões sobre o tema a serem fomentadas objetivando o empoderamento da raça negra", lembrou ela. 

Integrantes da Aldeia Brejinho e Quilombolas da Tiririca, dentre os quais o professor de música Douglas e alunos, apresentaram o toré, dança de véio, forró pé-de-serra e outros. E, ao término, sortearam 10 exemplares do livro "Tiririca dos Crioulos: um quilombo-indígena".

Com informações de Fabiana Rodrigues Dantas 

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