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Alunos da licenciatura em química realizaram Chá Literário no campus Floresta do IF Sertão-PE

Na tarde do dia 10 de abril o Chá Literário, promovido pelos alunos da turma 2017.1 da Licenciatura em Química, apresentou como as atividades artísticas e culturais podem tornar as práticas didáticas e pedagógicas mais interessantes para o aluno, inclusive para os cursos da área de exatas.

E para ilustrar as possíveis aplicações da arte no ensino de temas pedagógicos e químicos, os estudantes colocaram em prática e apresentaram conteúdos didáticos e pedagógicos estudados nas disciplinas homônimas, em forma de dança, teatro, poesia e propaganda literária, numa demonstração aos futuros docentes formados no campus Floresta do IF Sertão-PE e em outras instituições de ensino superior de Floresta.
Na abertura do evento a professora Rosângela explicou o significado do Chá Literário, como uma oportunidade de se alimentar do conhecimento, “É um desafio trazer para didática e prática aquilo que geralmente é considerado como matéria da disciplina de português, o diferencial desse chá está para trazer para didática e prática pedagógica a leitura e outros itens tão importantes para a interação humana como a música e o teatro”, explicou a professora.

Em sua fala a professora Maria Augusta, coordenadora do projeto Chá Literário, explicou os objetivos da atividade “nós como professores, e futuros professores temos que buscar despertar no aluno a capacidade que tem ele de ser o protagonista do seu processo de formação, a gente se forma não por que o professor ensina e passa atividades, mas por que eu produzo. Vamos neste projeto desmistificar a leitura como algo estático, a leitura é muito mais dinâmica e rica do que a gente aprendeu”.

O evento teve sequência com a apresentação de 5 grupos formados por alunos da Licenciatura em Química que tiveram que superar o desafio de apresentar o conteúdo didático e pedagógico de 5 livros, por meio de novas metodologias que incluíssem atividades artísticas para fomentar o aprendizado em sala de aula.

“O bom professor e sua prática” foi a primeira obra apresentada, por meio da poesia o grupo explicou o que a sociedade valoriza e procura um bom professor, e provou o público a uma reflexão sobre o que é ser um com professora. Para uma dinâmica na temática pintando poesia, pessoas do público foram convidadas a pintar na camisa de membros do grupo o que esperam de um bom professor, utilizando protetor solar no lugar da tinta. Assim as palavras pintadas só puderam ser lidar quando as luzes do auditório foram apagadas e uma luz negra acesa, assim foi possível explicar conceitos químicos e físicos por meio de uma atividade artística. “A luz negra utiliza raios ultravioletas e o protetor solar bloqueia esses raios ultravioletas, assim é possível realizar a leitura do que foi escrito com o protetor solar.


    “Com essa prática queremos causar a reflexão de que o professor precisa ser luz, tem que conseguir observar e acompanhar os alunos naquilo que pode ser facilmente observado, ou não”, afirmou um dos componentes do grupo.
    O segundo grupo utilizou-se da exposição para falar do livro “A formação do professor centrada na escola”; já a terceira apresentação tratou da obra “Ensino: as abordagens do processo”, demonstrando por meio do teatro as diferentes as experiências pedagógicas tratadas pela autora do livro, como a abordagem tradicional, humanista, sociocultural, dentre outras.


    O teatro também foi a expressão artística escolhida por outro grupo para falar sobre as experiências com as quais o professor lida em sala de aula. A obra “reconstrução da didática elementos teórico e metodológicos” foi abordada por meio da dança, na qual os alunos levaram à discussão sobre os sentimentos e sensações vivenciados em sala de aula.
    Para o discente da Licenciatura em Química Narciso Lima a proposta do chá literário foi enriquecedora “Foi uma forma metodológica diferente, algo inovador, e nos fez perceber e entender a questão do ensino na sala de aula como uma reconstrução didática”, afirmou o aluno.


Segundo a coordenadora do curso de Química do campus Floresta, professora Cintia " A partir dessa proposta eles conseguiram enxergar que tem capacidade de fazer uma prática diferente, uma proposta pedagógica inovadora que só vem a enriquecer o curso que tem a responsabilidade de formar docentes conscientes reflexivos com visão de cidadãos planetários". Já a coordenadora do projeto garante a segunda edição do Chá Literário para o próximo semestre. “A sensação é de dever cumprido, mesmo sendo difícil trabalhar esse tema na formação de docentes de uma ciência exata, como a química, conseguimos conciliar de forma dinâmica trazendo experiências pra sala de aula. O chá literário 2 acontecerá na semana da química, com novos desafios", afirmou Maria Augusta.

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