Campus Santa Maria da Boa Vista reúne alunos em ações de conscientização 

Nesta sexta-feira, dia 09, alunos do campus Santa Maria da Boa Vista do IF Sertão-PE participaram de um momento de conscientização sobre acessibilidade e inclusão social, além de uma roda de conversa sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

 
 Napne e Setor de saúde fazem ações conjuntas em sensibilização e conscientização dos estudantes

O encontro foi promovido pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) em parceria com o Setor de Saúde do campus, com o objetivo de conscientizar a comunidade estudantil sobre o respeito às pessoas com deficiências e orientar os jovens e adolescentes sobre algumas problemáticas que envolvem o carnaval, como é o caso das DSTs e danos sobre o uso de álcool e drogas.

O momento ocorreu com as turmas dos dois turnos, matutino e vespertino, através de uma abordagem inicial sobre a importância da inclusão social e respeito às pessoas com necessidades nos espaços de convivência. Diante da temática, a presidente do Napne, Elka Janaína, convidou os presentes a participarem da dinâmica “Eu no lugar do outro”, momento em que os alunos tiveram a experiência de se colocar no lugar de pessoas surdas, cegas e cadeirantes.


 "Eu no lugar do outro" desafia alunos a conhecerem necessidades de pessoas com deficiência

Os estudantes foram desafiados a se comunicarem sem usar a voz, outros a caminhar com os olhos vendados e outros ainda a usar cadeira de rodas como forma de viver e conhecer um pouco da realidade das pessoas com deficiência. O estudante do curso Técnico em Agropecuária, Expedito Souza, utilizou a cadeira de rodas para entender um pouco da deficiência, e destacou que se sentiu ansioso com a nova experiência, percebendo as dificuldades que os cadeirantes passam. “Vou enxergar as pessoas com deficiências por um novo ponto de vista, de um modo que eu possa ajudá-las”, completou Expedito Souza.


  Daniel Barros vive a experiência de andar com olhos vendados para entender necessidades de uma pessoa cega

Já para o aluno Daniel Barros, também do curso Técnico em Agropecuária, que vivenciou a realidade de uma pessoa cega, afirmou que se sentiu estranho. “É muito complicado porque a pessoa cega precisa ter a audição e o tato bastante apurados para poder se locomover através de sua deficiência. A gente tem que aprender a respeitar cada um e procurar ajudar os colegas com deficiências no campus para que eles possam se desenvolver bem”, destacou o estudante.


  "Seja racional neste Carnaval" apresenta informações e orientações sobre prevenção às DSTs

Após a experiência de  “Eu no lugar do outro”, o Setor de Saúde, por meio da enfermeira Marhla Assunção, entrou em ação com “Seja racional neste Carnaval” com questionamentos sobre doenças sexualmente transmissíveis, premiando com brindes àqueles que responderam corretamente às perguntas. Informações acerca da prevenção de DSTs, formas de contágio, sintomas e tratamentos foram destaque no momento da conversa,


 A cada pergunta respondida corretamente, o aluno era beneficiado com presente

De acordo com Elka Janaína, este contexto inclusivo é um momento muito importante para a Instituição. “Essa dinâmica promovida sobre colocar-se no lugar do outro possibilita o contato direto do aluno com as limitações do outro. A nossa intenção é que eles se sensibilizem sob uma perspectiva inclusiva, e que essas ações perpassem os muros da instituição para a convivência na sociedade”, finalizou a servidora.